No começo do século XX, o grande poder do som de evocar emoções e lembranças somou-se ao poder das marcas. O primeiro fruto desse encontro foram os JINGLES, compostos por slogans simples, com refrões e rimas fáceis de lembrar, acondicionados em melodias destinadas a cativar o gosto popular. O casamento entre os sons e as marcas ganhou fôlego e deu origem a novos formatos, como os logos sonoros.

Em resumo, o SOUND BRANDING é uma categoria ampla destinada a traduzir em sons as características que diferenciam a marca. Ele gera a identidade sonora que poderá ser aplicada em diversas plataformas e pontos de contato com os públicos, desde a espera telefónica aos filmes publicitários e spots de rádio, dos eventos às lojas, do telefone ao site. Dessa forma, onde as pessoas estiverem, poderão reconhecer a marca apenas pelo sentido da audição. É como se ela ganhasse maior projeção e passasse a ser percebida em 3D.O Branding, busca fortalecer a relação das marcas com as pessoas. Em tal contexto, a música é entendida como uma ferramenta poderosa para facilitar essa aproximação.

Primeiro, cada nota musical no Sound Branding está ao serviço da marca e não de um produto. Por isso, o Sound Branding tem vida longa. Ele acompanha a vida da marca. Segundo, o som será aplicado em todos os pontos de contato da marca com seus públicos e não somente no rádio, televisão ou internet. Terceiro, para alcançar seu propósito, o tema musical de uma marca segue critérios de elevada qualidade para ser composto, arranjado, gravado, produzido e finalizado. Afinal, irá somar-se ao DNA da marca e passará a fazer parte dele. Esse resultado só é alcançado se forem respondidas, com sinceridade, inúmeras questões estratégicas sobre a marca.